Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
Mais filtros







Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. saúde pública (Online) ; 57: 70, 2023. graf
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1515529

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To understand the perception of different actors involved in the older adults care process in the intersectoral strategy of the Programa Maior Cuidado (PMC - Greater Care Program), aiming at the development of actions that contribute to the improvement of the services provided. METHODS Eleven qualitative interviews guided by a semi-structured script were conducted in 2020 with key informants directly involved in the PMC: the older adults and their families, caregivers, health professionals and social assistance. In addition, to understand the functioning and proposals of the PMC, a documentary analysis was also carried out with the tracking of existing information on the guidelines, protocols, and management instruments. The content analysis technique was used to classify textual data, and the interpretation process was mediated by the theoretical-methodological framework of hermeneutic anthropology. RESULTS Two categories were identified: "Repercussions of the care offered by the PMC: the 'little' that makes a difference" and "Problems beyond the PMC: the limits of family care in the face of violence against the older adults". For all interviewees, the perception the PMC is very necessary is unison, being able to minimize the occurrence of health problems and avoid transfers of the older adults to hospitals and Long Stay Institutions for the Elderly (Instituição de Longa Permanência - ILPI in Portuguese). Chronic comorbidities increase the demands of health care and generate situations that can be managed by the PMC caregiver. Population aging requires the planning of strategies and public policies aimed at providing continuous care for the older adults, including those living in communities. The PMC emerges as an intersectoral alternative to assist in this issue. CONCLUSIONS The PMC can be considered a good practice model to be expanded to other locations, however there are gaps that need to be rediscussed so that its processes are improved and its results enhanced.


RESUMO OBJETIVO Compreender a percepção de diferentes atores envolvidos no processo de cuidado ao idoso na estratégia intersetorial do Programa Maior Cuidado (PMC), visando o desenvolvimento de ações que contribuam para a melhoria dos serviços prestados. MÉTODOS Foram realizadas 11 entrevistas qualitativas guiadas por roteiro semiestruturado em 2020 junto a informantes-chave diretamente envolvidos no PMC: idosos e seus familiares, cuidadores, profissionais da saúde e da assistência social. Adicionalmente, com o objetivo de compreensão do funcionamento e das propostas do PMC, também foi realizada uma análise documental com o rastreamento de informações existentes sobre as diretrizes, os protocolos e os instrumentos de gestão. Utilizou-se a técnica de análise de conteúdo para classificar os dados textuais, e o processo de interpretação foi mediado pelo referencial teórico-metodológico da antropologia hermenêutica. RESULTADOS Foram identificadas duas categorias: "Repercussões do cuidado ofertado pelo PMC: o 'pouco' que faz diferença" e "Problemas para além do PMC: os limites do cuidado familiar diante da violência contra a pessoa idosa". Para todos os entrevistados é uníssona a percepção de que o PMC é muito necessário, sendo capaz de minimizar a ocorrência de agravos de saúde e evitar transferências dos idosos para hospitais e Instituições de Longa Permanência para Idosos (Ilpi). As comorbidades crônicas aumentam as demandas de cuidado em saúde e geram situações que podem ser manejadas pelo cuidador do PMC. O envelhecimento populacional requer o planejamento de estratégias e políticas públicas voltadas para o provimento de cuidados contínuos para idosos, incluindo aqueles que vivem em comunidades. O PMC surge como alternativa intersetorial para auxiliar nessa questão. CONCLUSÕES O PMC pode ser considerado um modelo de boa prática a ser expandido para outras localidades, entretanto existem lacunas que necessitam ser rediscutidas para que seus processos sejam aprimorados e seus resultados potencializados.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Envelhecimento , Saúde do Idoso , Cuidadores , Política de Saúde , Pesquisa Qualitativa
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(3): e00162819, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1089438

RESUMO

Abstract: The increasing numbers of people at very old ages pose specific policy challenges for health and social care and highlight the need to rethink established models of service provision. The main objective of this paper is to introduce the concept of "avoidable displacement from home" (ADH). The study argues that ADH builds on and adds value to existing concepts, offering a holistic, person-centered framework for integrated health and social care provision for older people. It also demonstrates that this framework can be applied across different levels, ranging from macro policymaking to organizational and individual decision-making. The paper pays attention to the Brazilian context but argues that ADH is a universally applicable concept.


Resumo: O número crescente de indivíduos muito idosos cria desafios específicos para as políticas de assistência social e de saúde. Os desafios incluem a necessidade de repensar os modelos assistenciais atuais. O artigo tem como objetivo principal introduzir o conceito de "deslocamento residencial evitável" (DRE). Argumentamos que o conceito de DRE elabora e contribui para os conceitos existentes, oferecendo um arcabouço holístico e centrado na pessoa para a assistência de saúde e social para os idosos. Demonstramos que esse arcabouço pode ser aplicado em diversos níveis, desde a formulação de políticas macro até as decisões organizacionais e individuais. O artigo aborda particularmente o contexto, mas sustenta que o DRE é um conceito universalmente aplicável.


Resumen: Un número creciente de personas con edad muy avanzada plantea desafíos específicos para las políticas de salud y atención social. Esto implica la necesidad de repensar los modelos establecidos de provisión de servicios. El objetivo principal de este artículo es introducir el concepto de "desplazamiento evitable del hogar" (DEH). Nosotros planteamos que el DEH se basa y añade valor a conceptos existentes, ofreciendo un marco de trabajo holístico, centrado en la persona para la provisión integrada de salud y atención social a personas mayores. Demostramos que este marco de trabajo se puede aplicar a través de diferentes niveles, que van desde la elaboración de políticas macro a la adopción de decisiones por parte de organizaciones e individuos. Este trabajo fija su atención en particular sobre el contexto brasileño, pero plantea que el DEH es un concepto aplicable universalmente.


Assuntos
Formulação de Políticas , Política de Saúde , Brasil , Envelhecimento Saudável
3.
Trab. educ. saúde ; 16(3): 1177-1199, Sept.-Dec. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-963033

RESUMO

Resumo Qual é a relação entre as urgências e o cuidado crônico? Esta questão, aparentemente paradoxal, foi abordada em uma etnografia realizada no maior hospital de pronto socorro de uma metrópole brasileira, a qual investigou o cuidado médico desde a admissão até a ratificação da condição clínico-funcional do paciente sequelado grave. Entre dezembro de 2012 e agosto de 2013 foram realizadas observação participante e entrevistas com 43 médicos: 25 homens e 18 mulheres, de 28 a 69 anos. A análise, guiada pelo modelo dos signos, significados e ações, levou à constatação de que o cuidado varia segundo o contexto: na 'porta de entrada' e no 'centro de terapia intensiva' luta-se intensamente pela manutenção da vida; no setor 'crônicos', cuida-se de pessoas que sobrevivem, mas com alto grau de dependência. Para o médico, 'vida' significa a recuperação da funcionalidade prévia, enquanto a sobrevida com dependência seria uma 'morte em vida'. O médico se esquiva de lidar com um ser humano altamente limitado, pois sente-se de algum modo culpado pelo quadro, embora se compadeça diante do paciente que demanda cuidados crônicos. A insuficiência de uma rede de cuidados continuados e a falta de formação paliativista do médico geram sofrimentos a quem cuida e a quem é cuidado.


Abstract What is the relationship between urgencies and chronic care? This question, which is appa-rently paradoxical, was approached in an ethnography conducted at the largest emergency care hospital of a Brazilian metropolis; the ethnography investigated medical care from admission to the confirmation of the clinical and functional condition of the patient with severe sequelae. Between December 2012 and August 2013, we conducted interviews and participant observation with 43 physicians: 25 men and 18 women, aged between 28 and 69 years. The analysis, which was guided by the signs, meanings and actions model, led to the realization that the care varies according to the context: at the 'gateway' and at the 'intensive therapy center', the struggle to maintain life is intense; at the "chronic patient" sector, care is provided to people who survive, but who have a high degree of dependence. For the physician, 'life' means regaining previous function, while survival with dependence would mean a 'living death.' The physician refrains from dealing with a highly-limited human being, for he/she feels somehow guilty of the clinical picture, even though he/she feels compassion towards the patient who requires chronic care. The insufficiency of a long-term care network and the lack of palliative training on the part of the physicians cause suffering in those who care and in those who are cared for.


Resumen ¿Cuál es la relación entre las urgencias y el cuidado crónico? Esta cuestión, aparentemente paradójica, se abordó en una etnografía realizada en el mayor hospital de urgencias de una metrópolis brasileña, en la cual se investigó el cuidado médico desde la admisión hasta la ratificación de la situación clínico funcional del paciente con graves secuelas. Entre diciembre del 2012 y agosto del 2013 se realizaron observación participante y entrevistas con 43 médicos: 25 hombres y 18 mujeres, con edades entre 28 y 69 años. El análisis, guiado por el modelo de signos, significados y acciones, permitió constatar que el cuidado varía de acuerdo con el contexto: en la 'puerta de ingreso' y en la 'unidad de cuidados intensivos' se lucha intensamente por mantener al paciente con vida; en el sector 'crónicos' se cuida a personas que sobreviven, pero con alto grado de dependencia. Para el médico, 'vida' significa la recuperación de la funcionalidad previa, mientras que sobrevivir con dependencia sería una 'muerte en vida'. El médico elude el hecho de tratar a un ser humano altamente limitado, ya que se siente de alguna manera culpado por el cuadro, a pesar de compadecerse ante un paciente que demanda cuidados crónicos. La insuficiencia de una red de cuidados continuados y la falta de formación del médico en cuidados paliativos generan sufrimientos tanto a quien cuida como a quien es cuidado.


Assuntos
Humanos , Doença Crônica , Pessoas com Deficiência , Atenção à Saúde , Serviços Médicos de Emergência
4.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 34(11): e00061718, 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-974587

RESUMO

Resumo: O objetivo do presente trabalho é compreender como os médicos do maior pronto-atendimento de uma metrópole brasileira orientam o cuidado aos pacientes graves com suspeita de morte encefálica e potenciais doadores de órgãos. Trata-se de uma etnografia, desenvolvida em um hospital de pronto-socorro, referência em trauma na América Latina, situado no hipercentro da cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais. A instituição, de modo pioneiro no Brasil, conta com um setor específico para onde são encaminhados os pacientes com suspeita de morte encefálica. O trabalho de campo foi realizado durante nove meses, baseado em observações empíricas e entrevistas junto a 43 médicos plantonistas - 25 homens e 18 mulheres, entre 28 e 69 anos. A análise dos dados foi orientada pelo modelo de "signos, significados e ações". À etnografia, emergiu o processo de cuidado médico ao paciente em suspeita de morte encefálica que contempla: terapia intensiva; realização do protocolo e comunicação do fato à família do paciente. Nesse último caso, a interlocução perpassa as controvérsias no conceito de morte encefálica, o contexto sociocultural e o contexto do pronto-atendimento. Ficou claro que esse processo de cuidado médico ultrapassa questões meramente normativas e adentra uma complexidade de elementos, sobretudo o papel do profissional como mediador de uma miríade de elementos e tensões imbricados. Entre a constatação e a comunicação da morte encefálica emergem percepções ambivalentes dos médicos e dos familiares. O estudo evidenciou que a tênue definição do que seja a vida e a morte tangencia toda a atuação médica, tendo implicações diretas no cuidado ao paciente/potencial doador e aos familiares.


Abstract: The objective of this study was to understand how physicians at the largest emergency department in a large Brazilian city orient care for critical patients with suspected brain death and who are potential organ donors. This ethnographic study was conducted in an emergency care hospital, a reference in traumatology in Latin America, located in downtown Belo Horizonte, Minas Gerais State. The institution took pioneering steps in Brazil with a specific sector where patients with suspected brain death are referred. The fieldwork was performed over the course of nine months, based on targeted observations and interviews with 43 on-duty staff physicians (25 men and 18 women), from 28 and 69 years of age. Data analysis followed the "signs, meanings, and actions" model. The ethnography revealed the process of medical care for patients with suspected brain death, including: intensive care, adherence to protocol, and communicating the patient's status to the family. In the latter case, the dialogue reveals the controversies in the concept of brain death, the sociocultural context, and the emergency care context. It became clear that this process of medical care extrapolates merely normative issues, entering into a complex web of elements, especially the professional's role as mediator of a myriad of interwoven elements and tensions. Between confirmation of the brain death and communicating the situation to the family, ambivalent perceptions emerge, both for the physicians and the family members. The study evidenced how the tenuous definition of what constitutes life and death touches on all of the medical act, with direct implications on care for patients/potential donors and their families.


Resumen: El objetivo de este trabajo es comprender cómo los médicos del mayor servicio de urgencias de una metrópoli brasileña orientan en el cuidado a pacientes graves, con sospecha de muerte encefálica, y potenciales donadores de órganos. Se trata de un trabajo etnográfico, desarrollado en un hospital con servicio de urgencias, referente en casos de trauma en Latinoamérica, situado en la zona metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais. La institución, de modo pionero en Brasil, cuenta con un sector específico, donde se dirigen los pacientes con sospecha de muerte encefálica. El trabajo de campo se realizó durante nueve meses, basado en observaciones empíricas y entrevistas, junto a 43 médicos de guardia - 25 hombres y 18 mujeres-, entre 28 y 69 años. El análisis de los datos se orientó por el modelo de "signos, significados y acciones". Con la etnografía, emergió el proceso de cuidado médico al paciente con sospecha de muerte encefálica que contempla: terapia intensiva, realización del protocolo y comunicación del hecho a la familia del paciente. En ese último caso, la interlocución revela las controversias en el concepto de muerte encefálica, contexto sociocultural y contexto del servicio de urgencias. Quedó claro que este proceso de cuidado médico ultrapasa cuestiones meramente normativas y se adentra en una complejidad de elementos, sobre todo respecto al papel del profesional como mediador de una miríada de elementos y tensiones imbricados. Entre la constatación y la comunicación de la muerte encefálica emergen percepciones ambivalentes de médicos y familiares. El estudio evidenció que la tenue definición de lo que es vida y muerte es tangencial a toda la actuación médica, teniendo implicaciones directas en el cuidado al paciente/potencial donador y para los familiares.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Relações Profissional-Família/ética , Doadores de Tecidos , Morte Encefálica/diagnóstico , População Urbana , Brasil , Atitude Frente a Morte , Antropologia Médica
5.
Rev. saúde pública (Online) ; 52: 42, 2018. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-903474

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE: To analyze how physicians, as part of a sociocultural group, handle the different types of death, in a metropolitan emergency service. METHODS: This is an ethnography carried out in one of the largest emergency services in Latin America. We have collected the data for nine months with participant observation and interviews with 43 physicians of different specialties - 25 men and 18 women, aged between 28 and 69 years. RESULTS: The analysis, guided by the model of Signs, Meanings, and Actions, shows a vast mosaic of situations and issues that permeate the medical care in an emergency unit. The results indicate that physicians may consider one death more difficult than another, depending on the criteria: age, identification or not with the patient, circumstances of the death, and medical questioning as to their responsibility in the death process. CONCLUSIONS: For physicians, no death is easy. Each death can be more or less difficult, depending on different criteria that permeate the medical care in an emergency unit, and it reveals different social, ethical, and moral issues.


RESUMO OBJETIVO: Analisar a forma como médicos, enquanto parte de um grupo sociocultural, lidam com diferentes tipos de morte, em um serviço de pronto socorro metropolitano. MÉTODOS: Trata-se de uma etnografia realizada em um dos maiores serviços de pronto socorro da América Latina. A coleta dos dados deu-se ao longo de nove meses de observação participante e entrevistas com 43 médicos de diferentes especialidades - 25 homens e 18 mulheres, entre 28 e 69 anos. RESULTADOS: À análise, guiada pelo modelo dos Signos, Significados e Ações, nota-se um vasto mosaico de situações e questões que medeiam o cuidado médico em uma unidade de pronto socorro. Os resultados apontaram que os médicos podem considerar uma morte mais difícil se comparada a outras, a depender de critérios: o etário; a identificação ou não com o paciente; as circunstâncias da morte e o questionamento médico quanto a sua responsabilidade no processo de morte. CONCLUSÕES: Para os médicos, nenhuma morte é fácil. Cada morte pode ser mais ou menos difícil, a depender de diferentes critérios que medeiam o cuidado médico em uma unidade de pronto socorro e revelam questões de ordem social, ética e moral das mais diversas.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Atitude Frente a Morte , Serviço Hospitalar de Emergência , Corpo Clínico Hospitalar/psicologia , Brasil , Antropologia Médica , Pessoa de Meia-Idade , Princípios Morais
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 33(9): e00118016, 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-889756

RESUMO

Resumo: A etnografia é o método de investigação por excelência da Antropologia. De ampla abrangência, ela permite o uso de várias técnicas na coleta de dados e incorpora na análise elementos observados e obtidos no campo. Na Saúde Coletiva, pode contribuir na compreensão do processo saúde/doença, dos valores e das atitudes de profissionais e de pacientes em diferentes contextos de cuidado. O objetivo deste artigo é apresentar e discutir o método etnográfico com base em uma pesquisa empírica sobre a atuação médica hospitalar diante dos limites da vida e da morte. A coleta de dados deu-se ao longo de nove meses de observação participante e de entrevistas junto a 43 médicos, 25 homens e 18 mulheres, de 28 a 69 anos, que assistem pacientes com risco de morte, em setores distintos de um hospital metropolitano de pronto-atendimento. Na fase de escrita, os diversos aspectos sociais e culturais - experienciados pelo pesquisador e obtidos junto aos interlocutores no campo - amalgamam uma descrição densa desta etnografia hospitalar.


Abstract: Ethnography is the principal research method in Anthropology. With a broad scope, it allows using different data collection techniques and incorporates elements observed and obtained in the field into the analysis. In Public Health, it can contribute to understanding the health/disease process and health professionals' and patients' values and attitudes in different healthcare settings. The aim of this article is to present and discuss the ethnographic method based on an empirical study of physicians' hospital work in the face of the limits between life and death. Data collection involved nine months of participant observation and interviews with 43 physicians (25 men and 18 women), 28 to 69 years of age, treating critical patients in different departments of a metropolitan emergency hospital. The various social and cultural aspects experienced by the researcher and obtained from the interlocutors in the field provide a dense description of this hospital ethnography.


Resumen: La etnografía es el método de investigación por excelencia de la Antropología. De amplio espectro, permite el uso de varias técnicas en la recogida de datos, e incorpora en el análisis elementos observados y obtenidos en trabajos de campo. En la Salud Colectiva puede contribuir a la comprensión del proceso salud/enfermedad, de los valores y actitudes de profesionales y de pacientes en diferentes contextos de cuidado. El objetivo de este artículo es presentar y discutir el método etnográfico, en base a una investigación empírica sobre la actuación médica hospitalaria ante los límites de la vida y la muerte. La recogida de datos se produjo a lo largo de nueve meses de observación participante y de entrevistas junto a 43 médicos, 25 hombres y 18 mujeres, de 28 a 69 años, que asisten a pacientes con riesgo de muerte, en sectores distintos de un hospital metropolitano de urgencias. En la fase de escritura, los diversos aspectos sociales y culturales -vividos por el investigador- y, obtenidos junto a los interlocutores en el trabajo de campo, condensan una descripción densa de esta etnografía hospitalaria.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Serviço Hospitalar de Emergência , Antropologia Cultural/métodos , Brasil , Pessoal de Saúde , Pesquisa sobre Serviços de Saúde , Pessoa de Meia-Idade
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA